quarta-feira, 3 de junho de 2009

segunda-feira, 1 de junho de 2009

As mal-aventuranças

Este texto é de autoria de Éverton Vidal publicado no blog Lion of Zion.

Gostei tanto que pedi pra copiar e colar pra cá:

Mal-aventurados os arrogantes, porque deles é o reino da injustiça.
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Mal-aventurados os que afligem, pois ficarão sem ter a quem afligir.
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Mal-aventurados os opressores, pois ficarão sem terra para suas ambições.
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Mal-aventurados os que têm fome e sede de injustiça, pois ficarão sem ter o que comer e beber.
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Mal-aventurados os que odeiam a misericórdia, pois ela reinará e eles não poderão fazer nada contra isso.
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Mal-aventurados os impuros de coração, pois permanecerão sem ver a Deus.
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Mal-aventurados os que lutam contra a paz, pois por serem diabos, não compreendem o significado de ser filho de Deus.
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Mal-aventurados os que gastaram suas vidas praticando injustiças, pois serão eternamente lembrados por isso.
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Mal-aventurados os atormentadores e perseguidores dos profetas e amantes do Reino do Amor, pois serão atormentados pela inutilidade de suas existências.
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Abraços.
Inté!

“Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus.” (Mateus 5:9)

Publicado por Rogerio Silva

Cópiado por Martha de Albuquerque

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Este grande homem de Deus nos deixou um legado da Fé Reformada com riquíssimos escritos sobre a vida cristã e as mais diversas áreas da Teologia. Ele foi uma pessoa brilhante, dotado dum dom singular e uma vida de admirável piedade. Todo Presbiteriano e/ou Reformado esta ligado historicamente com Ele.

“Deus, o Artífice do universo, se nos patenteia na Escritura; e o que dele se deva pensar, nela se expõe, para que não busquemos por veredas ambíguas alguma deidade incerta”. João Calvino


Biografia:
João Calvino, mais conhecido por nós como João Calvino, nasceu em Noyon, França, em 10 de Julho de 1509. Aos 14 anos foi estudar em Paris preparando-se para entrar na universidade. Estudou gramática, retórica, lógica, aritmética, geometria, astronomia e música. Em 1523 foi estudar no famoso Colégio Montaigu.

Em 1528, com 19 anos, iniciou seus estudos em Direito e, depois, em Literatura. Em 1532 escreveu seu primeiro livro, um comentário à obra De Clementia de Sêneca. Em 1533, na reabertura da Universidade de Paris, escreveu um discurso atacando a teologia dos escolásticos e foi perseguido. Possivelmente foi neste período 1533-34 que Calvino foi convertido pelo Senhor, por influência de seu primo Robert Olivétan.

Em 1536, a caminho de Estrasburgo, encontrou uma estrada obstruída, o que o fez passar a noite em Genebra. Como sua fama já o precedia, Farel o encontrou e o convenceu a permanecer em Genebra para implantarem a Reforma Protestante naquela cidade. Começou a escrever a obra magna da Reforma – As Institutas da Religião Cristã. Em 1538 foi expulso de Genebra e viajou para Estrasburgo, onde trabalhou como pastor e professor. Casou-se com uma viúva anabatista chamada Idelette de Bure. Em 1541 foi convidado a voltar a Genebra. Em 1559 escreveu a edição final das Institutas e, no decorrer de seus poucos anos de vida, escreveu tratados, centenas de cartas, e comentários sobre quase todos os livros da Bíblia.

Em 27 de Maio de 1564, com 55 anos de idade, foi ao encontro do Senhor. O grande Teológo da Reforma, usado por Deus, influenciou o mundo com seus escritos. Sua piedade e dedicação ao estudo da Palavra são inspiradore

terça-feira, 12 de maio de 2009

Adoçao versus doação

Ele disse que a vida Dele ninguém tirava Dele. Ele a doaria. Sim, pois doação arrancada não gera o fluxo da vida.
A Sabedoria, todavia, diz: Lança o teu pão sobre as águas, pois, depois de muitos dias, o acharás.
Portanto, trata-se de uma decisão voluntária.
Uma decisão alegre de ofertar ao rio da vida o pão do nosso labor como gratidão, confiança e fé.

AS PEDRAS CLAMARAM



Jesus disse que se não se fala a verdade, as pedras clamam; e afirmou que clamariam até para pregar o Evangelho, caso os mensageiros se calassem ou falsificassem a verdade.
Quando os judeus se mostraram jactanciosos por serem “filhos de Abraão”, Jesus lhes disse que das pedras sobre as quais pisavam naquele lugar, Deus poderia gerar verdadeiros filhos de Abraão. Mostrando tanto a liberdade de Deus para se comunicar como bem entende e deseja, bem como acentuando o fato que “Abraão”, apesar de histórico, é mais que um homem, é um conceito, é um espírito, é um modo, é um caminho, é uma vereda de fé; e que o DNA de Abraão tem seu genoma na fé que vem como dom de Deus; e, portanto, podendo ser por Deus suscitada até em pedras; ou melhor: até mais facilmente em pedras do que em gente rebelde e arrogante.
Hoje já se sabe que até literalmente as pedras falam. Estou usando cilício para falar. Toda essa nossa conversa é ciliciana, é papo das pedras, é memória em pedras, é informação disponibilizada em pedra; pois, os homens não se comunicam mais com o coração.
As ciências em geral entraram no ambiente das pedras falantes e contadoras de todas as histórias passadas!
Deus, porém, que faz gente da lama, pode fazer pedras falarem...
Ah, como as pedras falam e ainda falarão!...
Nesse tempo em que os discípulos se tornaram como os judeus dos dias de Jesus, mais do que nunca as pedras vão falar...
As pedras falarão quando caírem como porretes em nossas cabeças...
As pedras falarão quando caírem do céu como chuva de meteoritos apocalípticos aos milhões...
As pedras falarão quando os seres mais impensáveis começarem a pregar o Evangelho, ainda que com outra cara, e bem na cara dos aturdidos e empedrados ex-discípulos.
E as pedras estão falando...
Os mais sábios, os mais humanos, os mais sensíveis, os méis perceptivos, os mais conscientes, os mais nobres nas decisões, os mais misericordiosos, os mais amigos da criação, os mais ativos no bem, os mais abertos e não preconceituosos, os mais pacientes, os mais esperançosos, os mais generosos — em geral, na maior parte, não freqüentam templos e não são religiosos, mas penas gente; gente que, segundo os cristãos, ainda não se converteram; sendo, portanto, ainda apenas pedras no caminho...
Pense nisso!...
Caio
12 de maio de 2009
Lago Norte
Brasília
DF

sexta-feira, 8 de maio de 2009

HARPA CRISTÃ

Ocultar do público aquilo que realmente tem valor,
É como enterrar diamantes em suas minas.
"Nem tudo o que brilha é ouro", é verdade.
Porém, tudo o que é ouro, tem que brilhar.

—Bishop

(Tradução livre)

O Exilado

Letra : Justus Henry Nelson
Música: Stephen Collins Foster


1
Da linda pátria estou bem longe; Cansado estou;
Eu tenho de Jesus saudade, Oh, quando é que eu vou?
Passarinhos, belas flores, Querem m'encantar;
São vãos terrestres esplendores, Mas contemplo o meu lar.

2
Jesus me deu a Sua promessa; Me vem buscar;
Meu coração está com pressa, Eu quero já voar.
Meus pecados foram muitos, Mui culpado sou;
Porém, Seu sangue põe-me limpo; Eu para pátria vou.

3
Qual filho de seu lar saudoso, Eu quero ir;
Qual passarinho para o ninho, Pra os braços Seus fugir;
É fiel - Sua vinda é certa, Quando... Eu não sei.
Mas Ele manda estar alerta; Do exílio voltarei.

4
Sua vinda aguardo eu cantando; Meu lar no céu;
Seus passos hei de ouvir soando Além do escuro véu.
Passarinhos, belas flores, Querem m'encantar;
São vãos terrestres esplendores, Mas contemplo o meu lar.

(LINDO,LINDO,LINDO)

Qd eu me for deste mundo gostaria de que no meu enterro fosse cantado esse belo hino,que tanto me consolou em minhas andanças neste mundo.Estou saudosista é verdade,mas o que fazer se ao escutá-lo me alma se enche de esperança e saudade.

por Martha

segunda-feira, 4 de maio de 2009

A LEI DE ZECA PAGODINHO

Professor Nailor Marques Júnior

Diz uma história que numa cidade apareceu um circo, e que entre seus artistas havia um palhaço com o poder de divertir, sob medida, todas as pessoas da platéia e o riso era tão bom, tão profundo e natural que se tornou terapêutico. Todos os que padeciam de tristezas agudas ou crônicas eram indicados pelo médico do lugar para que assistissem ao tal artista que possuía o dom de eliminar angústias.

Um dia um homem desconhecido, tomado de profunda depressão, procurou o doutor. O médico então, sem relutar, indicou o circo como o lugar de cura de todos os males daquela natureza, de abrandamento de todas as dores da alma, de iluminação de todos os cantos escuros do nosso jeito perdido de ser. O homem nada disse, levantou-se, caminhou em direção à porta e quando já estava saindo, virou-se, olhou o médico nos olhos e sentenciou: "não posso procurar o circo... aí está o meu problema: eu sou o palhaço".

Como professor vejo que, às vezes, sou esse palhaço, alguém que trabalhou para construir os outros e não vê resultado muito claro daquilo que faz. Tenho a impressão que ensino no vazio (e sei que não estou só nesse sentimento) porque depois de formados meus ex-alunos parecem que se acostumam rapidamente com aquele mundo de iniqüidades que combatíamos juntos.

Parece que quando meus meninos(as) caem no mercado de trabalho a única coisa que importa é quanto cada um vai lucrar, não importando quem vai pagar essa conta e nem se alguém vai ser lesado nesse processo.

Aprenderam rindo, mas não querem passar o riso à frente e nem se comovem com o choro alheio. Digo isso, até em tom de desabafo, porque vejo que cada dia mais meus alunos se gabam de desonestidades. Os que passam os outros para trás são heróis e os que protestam são otários, idiotas ou excluídos, é uma total inversão dos valores. Vejo que alguns professores partilham das mesmas idéias e as defendem em sala de aula e na sala de professores e se vangloriam disso.

Essa idéia vem me assustando cada vez mais, desde que repreendi, numa conversa com alunos, o comportamento do cantor Zeca Pagodinho, no episódio da guerra das cervejas e quase todos disseram que o cantor estava certo, tontos foram os que confiaram nele. "O importante, professor é que o cara embolsou milhões", disse-me um; outro: "daqui a pouco ninguém lembra mais, no Brasil é assim, e ele vai continuar sendo o Zeca, só que um pouco mais rico", todos se entreolharam e riram, só eu, bobo que sou, fiquei sem graça.

O pior é quando a gente se dá conta que no Brasil é assim mesmo, o que vale é a lei de Gérson: "o importante é levar vantagem em tudo, certo?" (Lei de Gerson...! dá para rir...?). A pergunta é: É possível, pela lógica, que todo mundo ganhe? Para alguém ganhar é óbvio que alguém tem de perder. A lógica é guardar o troco a mais recebido no caixa do supermercado; é enrolar a aula fingindo que a matéria está sendo dada; é fingir que a apostila está aberta na matéria dada, mas usá-la como apoio enquanto se joga forca, batalha naval ou jogo da velha; é cortar a fila do cinema ou da entrada do show; é dizer que leu o livro, quando ficou só no resumo ou na conversa com quem leu; é marcar só o gabarito na prova em branco, copiado do vizinho, alegando que fez as contas de cabeça; é comprar na feira uma dúzia de quinze laranjas; é bater num carro parado e sair rápido antes que alguém perceba; é brigar para baixar o preço mínimo das refeições nos restaurantes universitários, para sobrar mais dinheiro para a cerveja da tarde; é arrancar as páginas ou escrever nos livros das bibliotecas públicas; é arrancar placas de trânsito e colocá-las de enfeite no quarto; é trocar o voto por empregos, pares de sapato ou cestas básicas; é fraudar propaganda política mostrando realizações que nunca foram feitas: a lógica da perpetuação da burrice.

Quando um país perde, todo mundo perde. E não adianta pensar que logo bateremos no fundo do poço, porque o poço não tem fundo.

Parafraseando Schopenhauer: "Não há nada tão desgraçado na vida da gente que ainda não possa ficar pior". Se os desonestos brasileiros voassem, nós nunca veríamos o sol. Felizmente há os descontentes, os lutadores, os sonhadores, os que querem manter o sol aceso, brilhando e no alto.

A luz é e sempre foi a metáfora da inteligência. No entanto, de nada adianta o conhecimento sem o caráter. Que nas escolas seja tão importante ensinar Literatura, Matemática ou História quanto decência, senso de coletividade, coleguismo e respeito por si e pelos outros. (Grifei.)

Acho que o mundo (e, sobretudo, o Brasil) precisa mais de gente honesta do que de literatos, historiadores ou matemáticos. Ou o Brasil encontra e defende esses valores e abomina Zecas, Gérsons, Dirceus, Dudas, Rorizes todos os que chamam desonestidades flagrantes, de espertezas técnicas, ou o Brasil passa de país do futuro para país do só furo.

De um Presidente da República espera-se mais do que choro e condecoração a garis honestos, espera-se honestidade em forma de trabalho e transparência. De professores, espera-se mais que discurso de bons modos, espera-se que mereçam o salário que ganham (pouco ou muito) agindo como quem é honesto.

A honestidade não precisa de propaganda, nem de homenagens, precisa de exemplos. Quem plantar joio, jamais colherá trigo.

Quando reflexões assim são feitas, cada um de nós se sente o palhaço perdido no palco das ilusões. A gente se sente vendendo o que não pode viver, não porque não mereça, mas porque não há ambiente para isso. Quando seria de se esperar uma vaia coletiva pelo tombo, pelo golpe dado na decência, na coerência, na credibilidade, no senso de respeito, vemos a população em coro delirante gritando "bis" e, como todos sabemos, um bis não se despreza. Então, uma pirueta, duas piruetas, bravo ! bravo !

E vamos todos rindo e afinando o coro do "se eu livrar a minha cara o resto que se dane".

Enquanto isso o Brasil de irmã Dulce, de Manuel Bandeira, do Betinho, de Clarice Lispector, de Chiquinha Gonzaga e de muitos outros heróis anônimos que diminuíram a dor desse país com a sua obra, levanta-se, caminha em silêncio até a porta, vira-se e diz:

- "Aí está o meu problema: eu sou o palhaço".

PESSIMISMO OU REALIDADE? – Não há nada tão desgraçado na vida da gente que ainda não possa ficar pior. (SCHOPENHAUER)

terça-feira, 14 de abril de 2009

A procura da felicidade

Felicidade é algo que buscamos por toda a vida, muitas vezes a perseguimos cegamente, a tal ponto de não conseguirmos ver suas mensagens discretas, sutis e em pequenos detalhes que nos cercam dia a dia, escondida em situações simples e em pessoas humildes, porém sábias.

sexta-feira, 27 de março de 2009


O FUNDADOR DO METODISMO


Samuel Wesley não era uma pessoa querida pelos seus paroquianos e, por isso tanto, ele como a família, sofreram alguns ataques violentos. Na noite de 9 de Fevereiro de 1709, deitaram fogo à reitoria. Uma das mais conhecidas histórias sobre John Wesley refere-se ao seu salvamento, quando tinha cinco anos de idade, por um homem firmado nos ombros de outro, pouco antes de o teto ruir. O grito de Susanna "não é este um tição retirado do fogo?" tornou-se uma profecia. O próprio John foi, mais tarde, influenciado pela convicção da mãe de que Deus tinha uma missão especial para ele.

John Wesley viveu na Inglaterra do Século XVII, quando o cristianismo, em todas as suas denominações, estava definhando. Ao invés de influenciar, o cristianismo estava sendo influenciado, de maneira alarmante, pela apatia religiosa e pela degeneração moral. Dentre aqueles que não se conformavam com esse estado paralizante da religião cristã, sobressaiu-se John Wesley. Primeiro, durante o tempo de estudante na Universidade de Oxford, depois como líder no meio do povo. John Wesley pertencia a uma família pastoral, que vivia em Epworth, numa região afastada de Londres. Em seu lar absorveu a seiva de um cristianismo genuíno.

Ao entrar para a universidade, Wesley não se deixou influenciar pelo ceticismo cínico e nem pela libertinagem. Como reação a isso formou. junto com outros poucos jovens, o chamado "CLUBE SANTO". Os adeptos dessa sociedade tinham a obrigação de dar um testemunho fiel da sua fé cristã, conforme as regras da Igreja Anglicana. Eram rígidos e regulares em suas expressões religiosas, no exercício de ordem espiritual e no auxílio aos pobres, aos doentes e aos presos. Por causa dessa regularidade, os demais companheiros da universidade zombavam e ridicularizavam os membros do "CLUBE SANTO" dando-lhes o apelido de "METODISTAS".

Embora cumprisse fielmente a disciplina do "clube", John Wesley não se sentia satisfeito. Durante anos lutou com esse sentimento de insatisfação até que em 24 de maio de 1738, na rua Aldersgate, em Londres, passou por uma experiência espiritual extraordinária, que é assim narrada em seu diário:

"Cerca das nove menos um quarto, enquanto ouvia a descrição que Lutero fazia sobre a mudança que Deus opera no coração através da fé em Cristo, senti que meu coração ardia de maneira estranha. Senti que, em verdade, eu confiava somente em Cristo para a salvação e que uma certeza me foi dada de que Ele havia tirado meus pecados, em verdade meus, e que me havia salvo da lei do pecado e da morte. Comecei a orar com todo meu poder por aqueles que, de uma meneira especial, me haviam perseguido e insultado. Então testifiquei diante de todos os presentes o que, pela primeira vez, sentia em meu coração".

Para John Wesley, clérico da Igreja Anglicana, esse novo sentir não era como a conversão de um infiel a Cristo. Era um aprofundar na compreensão do que significa ser cristão. O movimento metodista, por muitas décadas não se organizou em igreja. Na Inglaterra o movimento organizou-se em igreja somente pouco depois da morte de John Wesley em 22 de março de 1791. Sendo assim, o fundador do movimento metodista morreu Anglicano, sem nunca ter pertencido à Igreja Metodista.

Retirado do site da Igreja Metodista - REMA


segunda-feira, 23 de março de 2009

Reflexao - Rm 1:17

O justo viverá por fé

Muitas vezes a fé é substituída pelo que está diante dos olhos e pelos sentimentos. As emoções felizes e as experiências profundas que satisfazem o coração fazem parte da vida cristã, mas isso não é tudo. Ao longo do caminho estão aflições, conflitos, combates e provas, e não devem ser contados como infelicidade, mas como parte de nossa necessária disciplina.

Se estamos andando obedientemente diante do Senhor, devemos considerar,em todas estas experiências,o fato de que Ele habita em nossos corações ,mesmo que não estejamos sentindo.É aqui que muitos ficam perturbados,procuram andar pelas emoções,em vez de pela fé.

Uma irmã consagrada conta que certa vez Deus parecia ter-Se afastado dela, sua misericórdia parecia haver desaparecido completamente. Sua solidão durou um mês e meio e depois disso parecia-lhe que o Senhor dizia: “... Você tem procurado por mim do lado de fora, no mundo dos sentimentos, mas todo tempo Eu tenho estado esperando por você, encontre-se comigo no interior de seu espírito, pois eu estou ali”.

Façamos distinção entre o fato da presença de Deus e a emoção do fato. É uma felicidade quando, embora a nossa alma se sinta solitária e deserta, a fé pode dizer: “Eu não Te vejo, eu não Te sinto, mas embora eu esteja como estou, Tu estás ai.”Digamos a nós mesmos,repetidamente: “Tu estás aí,embora a sarça não pareça arder,sei que ela está ardendo. Vou tirar minhas sandálias porque o lugar em que estou é terra santa”. – London Chistian.

Creiamos mais na Palavra e no poder de Deus do que em nossas emoções e experiências.A nossa Rocha é Cristo, e não é a Rocha que oscila nas marés, mas o mar. – Samuel Rutherford

Tenhamos os olhos fixos na grandiosidade infinita da justiça e da obra consumada de Cristo. Olhemos para Jesus e creiamos, olhemos para Jesus e vivamos!Olhando para Ele, icemos as velas de nossa embarcação e singremos com ousadia os mares da vida. Não fiquemos parados no porto da desconfiança ou adormecidos na sombra, em repouso inativo, nem à mercê da instabilidade do nosso humor e das emoções, como o barco no porto, largado ao sabor das ondas. A vida religiosa não consiste em pairar sobre emoções. Avancemos com as velas içadas e os olhos postos nAquele que governa a fúria das águas. A segurança do passaro está em suas asas. Se o seu abrigo é próximo ao chão, se ele voa baixo,expõe-se à armadilha ou a rede do caçador. Se ficarmos revolvendo-nos nas regiões baixas dos sentimentos e emoções, ver-nos-emos em mil malhas de duvida e desanimo, de tentação e incredulidade. Esperamos em Deus.

O que Você faz na igreja?

Deus só vive para homem, mas este perdeu a independência e a dignidade para poder entendê-lo.


O mundo sempre precisou da Igreja, esta, porém, preocupou-se mais consigo mesma do que com as necessidades do mundo, ao qual deve servir.


O incrédulo sente um desejo ardente de ser crente também, mas o fanatismo, o orgulho e a falta de alegria observadas nos crentes impeliram-no para outros rumos, aos quais se habituou muito bem.


Contudo é esta a época do homem, a oportunidade da Igreja,o momento do “crente”.

Poema de Ernesto F. Bernhoeft:

O Deus que ficou कालादो?

Ontem terminei a leitura de um livro que estava na minha lista há anos: Noite de Elie Wiesel. Escrito em 1958, o livro de pouco mais de 100 páginas narra a experiência de Wiesel nos campos de concentração alemães durante a Segunda Guerra Mundial, onde sua mãe, irmãs e, finalmente seu pai, morreram juntamente com milhões de outros judeus. Elie Wiesel tinha apenas quinze anos quando foi levado para os campos de concentração. Judeu devoto, ele viu sua fé em Deus morrer aos poucos, à medida que via seus compatriotas virarem fumaça nas chaminés dos crematórios. Quando terminei de ler o livro, lembrei-me da história verdadeira narrada por Robert McAFee Brown, sobre a experiência que ele teve junto com Elie Wiesel em um dos crematórios de Birkenau, o campo de morte de Auschwitz, num dia cinzento e triste do verão de 1979:

Um grupo de judeus estão diante das ruínas que os Alemães tentaram (sem sucesso) apagar, para esconder evidências que seis milhões de Judeus foram fuzilados, postos em câmaras de gás e incinerados em tais locais, somente pelo fato de serem Judeus. Eu penso: se o Gólgota revelou o senso de abandono de Deus de um Judeu, Birkenau multiplica essa angústia pelo menos três milhões e meio de vezes. Para o resto de minha vida, este crematório representará o caso mais poderoso contra Deus, o local onde alguém poderia - com justiça - denunciar, negar, ou (pior ainda) ignorar Deus, o Deus que ficou calado. Qual o sentido de palavras num momento como este? Tantos clamaram a Deus aqui neste lugar e não foram ouvidos. O silêncio humano hoje é a única resposta apropriada ao silêncio divino de ontem. Ficamos em silêncio. Nosso silêncio é ensurdecedor. E então surge - primeiro dos lábios de um homem, Elie Wiesel (no campo onde trinta e cinco anos atrás sua vida, sua família e sua fé foram destruídas), e então em um coro crescente de outros, a maioria Judeus, a grande afirmação: Shema Yisroel, Adonai Elohenu, Adonai Echod (Ouça, Ó Israel, o Senhor nosso Deus, o SENHOR é o Único Deus).No lugar onde o nome de Deus poderia ter sido agonizantemente negado, o nome de Deus é agonizantemente afirmado - por aqueles que tinham mais razões para negá-lo. Eu estremeço de tensão entre meu impulso de negar e a decisão deles de afirmar. Porque eu estive em Birkenau, é agora impossível para mim afirmar Deus do modo como eu fazia antes. Porque eu estive em Birkenau com eles, é agora possível para mim afirmar Deus de modos como eu nunca o fiz antes.(Elie Weisel: Messenger to All Humanity por Robert McAfee Brown, páginas 189-190) .

Por:Rev Baggio

É relativamente fácil afirmar Deus quando tudo está bem, o céu está azul, o sol brilhando, as flores dando um colorido especial à nossa volta. Mas a fé verdadeira nos convoca a afirmar Deus, mesmo quando todas as evidências ao nosso redor clamarem o contrário.

Por:

terça-feira, 17 de março de 2009

नुन्चा देसिस्ताकोरागेम!!!!!

A Corrida dos Sapinhos

Era uma vez uma corrida de sapinhos.

Eles tinham que subir uma grande torre e, atrás havia uma multidão, muita gente que vibrava com eles. Começou a competição. A multidão dizia:

Não vão conseguir, não vão conseguir!

Os sapinhos iam desistindo um a um, menos um deles que
continuava subindo.
E a multidão continuava a aclamar:
Vocês não vão conseguir, vocês não vão conseguir,

E os sapinhos iam desistindo, menos um, que subia tranqüilo,
sem esforços.
Ao final da competição, todos os sapinhos desistiram,
menos aquele.
Todos queriam saber o que aconteceu, e quando foram
perguntar ao sapinho como ele conseguiu chegar até o fim,
descobriram que ele era SURDO.

Quando a gente quer fazer alguma coisa que precise
de coragem não deve escutar as pessoas que falam
que você não vai conseguir.

Seja surdo aos apelos negativos.

Autor desconhecido

sexta-feira, 13 de março de 2009

O Diabo Continua na Presença de Deus?

Pergunta:

Satanás no A.T. tinha livre acesso diante de Deus para acusar os servos do Senhor, mas no N.T. esta condição não existe mais. Isso realmente é verdade ou é uma teoria?

Resposta:

Vejamos os textos bíblicos correspondentes.

“E vindo um dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o SENHOR, veio também Satanás entre eles” (Jó 1.6; 2.1).

Comentários:

  • “Antes da morte e da ressurreição de Cristo, Satanás tinha acesso vez por outra à presença de Deus, quando então questionava a sinceridade e retidão dos fiéis (v. 1.6-12; 2.1-6; 38.7; Ap 12.10). Por outro lado, a Bíblia não declara em nenhum lugar que Satanás tem acesso direto a Deus na nova aliança, embora ele continue acusando os crentes. O crente pode eliminar essas acusações por meio do sangue de Cristo, de uma boa consciência e da Palavra de Deus (cf. Mt 4.3-11; Tg 4.7; Ap 12.11). Nossa confiança é reforçada pelo fato de termos como nosso Advogado perante o Pai o Senhor Jesus Cristo (1 Jo 2.1), que está à sua destra, intercedendo por nós (Hb 7.25)”. (Bíblia de Estudo Pentecostal).
  • “Satanás tinha sido oficialmente expulso do céu, contudo, na verdade, ele ainda continuava tendo acesso à presença de Deus. Em várias partes das Escrituras encontramos que Satanás tem acesso à presença de Deus com o fim de acusar os santos. Em Zacarias 3.1 temos a visão de Josué diante do Anjo do Senhor e com Satanás à sua direita pára acusá-lo. Apocalipse 12.10 identifica Satanás como o acusador dos irmãos: “... o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus”. Aparentemente, como “o príncipe da potestade do ar” (Ef 2.2), Satanás tem tido a oportunidade de comparecer perante Deus com o propósito de acusar de pecado os filhos de Deus. E é isso o que ele fez contra Jó, tanto em Jó 1.6 como em 2.1” (Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e “Contradições” da Bíblia, Norman Geisler e Thomas Howe).

“E me mostrou o sumo sacerdote Josué, o qual estava diante do anjo do SENHOR, e Satanás estava à sua mão direita, para se lhe opor” (Zc 3.1).

Comentários:

  • “Josué estava representando a nação de Israel diante de Deus. Satanás, “o adversário”, encontrava-se em pé, à sua mão direita, para se lhe opor. Isto significa que os impedimentos e as oposições contra a reconstrução do templo realmente provinham do diabo. Ele continua como nosso adversário; é o “acusador de nossos irmãos” (Ap 12.10); o que procura tirar proveito de nós contra a obra de Deus” (Bíblia de Estudo Pentecostal).

“Então, disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito. Ao Senhor teu Deus adorarás e só a ele servirás. Então, o diabo o deixou...” (Mt 4.10).

Comentários:

  • “Satanás (do gr. Satan, que significa adversário), foi antes um elevado anjo, criado perfeito e bom. Foi designado como ministro junto ao trono de Deus, porém num certo tempo, antes de o mundo existir, rebelou-se e tornou-se o principal adversário de Deus e dos homens (Ez 28.12-15). (1) Satanás na sua rebelião contra Deus arrastou consigo uma grande multidão de anjos das ordens inferiores (Ap 12.4) que talvez possam ser identificados (após sua queda) com os demônios ou espíritos malignos. Satanás e muitos desses anjos inferiores decaídos foram banidos para a terra e sua atmosfera circundante, onde operam limitados segundo a vontade de Deus. (...) Satanás não é onipresente, onipotente, nem onisciente; por isso a maior parte da suas atividade é delegada a seus inumeráveis demônios (Mt 8.28; Ap 16.13). (...) No fim da presente era, Satanás será confinado ao abismo durante mil anos (Ap 20.1-3). Depois disso será solto, após o que fará uma derradeira tentativa de derrotar a Deus, seguindo-se sua ruína final, que será o seu lançamento no lago de fogo (Ap 20.7-10). (...) O cristão deve sempre orar por livramento do poder de Satanás (Mt 6.13), para manter-se alerta contra seus ardis e tentações (Ef 6.11), e resistir-lhe no combate espiritual, permanecendo firme na fé (Ef 6.10-18. 1 Pe 5.8,9)”. (Bíblia de Estudo Pentecostal).

“E ouve batalha no céu: Miguel e seus anjos batalhavam contra o dragão; e batalhavam o dragão e os seus anjos, mas não prevaleceram; nem mais o seu lugar se achou nos céus. E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o diabo e Satanás, que engana todo o mundo. Ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele. E ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora chegada está a salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo; porque já o acusador de nossos irmãos é derribado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite” (Ap 12.7, 9, 10).

Comentários

  • “A tribulação significa não somente grandes conflitos espirituais na terra, mas também nos céus. (a) Satanás é derrotado, precipitado na terra (cf. Lc 10.18: “Eu via Satanás, como um raio, cair do céu”). O céu se regozija porque (vv 10-12), porque Satanás já não é uma força espiritual nos lugares celestiais. Ao mesmo tempo, isso causa “ais” em relação aos que vivem na terra (vv.12,13). É possível que a expulsão de Satanás dê início à grande tribulação; Satanás acusa os crentes diante de Deus. (Ap 12.10). Sua acusação é que os crentes servem a Deus por interesse pessoal (cf. Jó 1.6-11; Zc 3.1). Os crentes fiéis vencem Satanás ao serem libertos do seu poder pelo sangue do Cordeiro, falando resolutamente de Cristo e demonstrando disposição de servir a Cristo, custe o que custar” (Bíblia de Estudo Pentecostal).

Entendo que:

  • O céu não é habitação de Satanás e seus anjos maus. Sei que isso é o óbvio, mas faz-se necessário deixar bem claro, à vista do que lemos acima.
  • Embora não fazendo parte das hostes celestiais, eis que foi expulso, Satanás continua como acusador (Ap 12.10).
  • O acusador “será” expulso no final dos tempos. Para que Satanás possa acusar, há necessidade de apresentar-se a Deus. O ato da acusação requer um interlocutor que receba a acusação.
  • Corrobora esse raciocínio o fato de Satanás haver comparecido à presença do Senhor Jesus (Deus encarnado), no deserto. (Mt 4.1-11) (Pr. Airton E. da Costa).



Autor: Pr Airton Evangelista da Costa

14 Caracteristicas do Espiríto de Jezabel
Do livro "Desmascarando o espírito de JEZABEL" de John Paul Jackson

Eis aqui algumas características que acompanham a operação desse espírito demoníaco.
Lembre-se que as pessoas fortemente influenciadas pelo espírito de Jezabel apresentarão muitas delas, num momento ou outro, embora não necessariamente na ordem descrita. Uma característica isolada não indica que alguém tenha o espírito de Jezabel. Pode significar apenas que a pessoa é emocional e espiritualmente imatura. No entanto, sempre que houver uma combinação de várias dentre as 14 características relacionadas, isso será uma forte evidencia de que o indivíduo esteja debaixo de influência maligna.
Lembremos também que uma característica pode ser bem visível enquanto outra pode estar oculta, mas mesmo assim mostrar-se bem acentuada.
Uma manifestação prolongada de qualquer uma dessas características exige uma avaliação mais atenta do indivíduo e da situação.


1- Embora a princípio seja difícil perceber, o indivíduo sente-se profundamente ameaçado pelos profetas, os quais são seu principal alvo.
Embora ele pareça ter o dom de profecia, seu alvo na verdade é controlar aqueles que se movem na esfera profética.
2- Para aumentar seu favor, o indivíduo muitas vezes se aproxima do pastor e dos líderes locais e depois busca encontrar o elo mais fraco afim de dominá-lo. Seu objetivo final é governar toda igreja.
3- Em busca de reconhecimento do pastor e dos membros, o indivíduo forma associações estratégicas com pessoas que são reconhecidas como espirituais e têm influência na igreja.
4- Para parecer espiritual, o indivíduo busca reconhecimento manipulando as coisas e buscando tirar vantagem. Muitas vezes, compartilha sonhos e visões provenientes de sua própria imaginação ou que ouviu de outros.
5- Quando o indivíduo recebe um reconhecimento inicial, geralmente responde com falsa humildade. No entanto, tal atitude não dura muito.
6- Quando é confrontado, o indivíduo se coloca na defensiva. Ele justifica suas ações com frases do tipo "Estou obedecendo a Deus" ou "Deus me disse para fazer isso".
7- Muitas vezes, o indivíduo alega ter grandes revelações espirituais sobre o governo da igreja, mas não busca autoridades legítimas. Em geral, primeiro compartilha suas opiniões com outras pessoas. Sua opinião pessoal muitas vezes se torna a "última palavra" sobre várias questões, fazendo com que se sinta superior ao pastor. No entanto, mesmo que sua revelação seja proveniente de Deus, ele prefere sair falando em vez de orar.
8- Com motivos impuros, o indivíduo busca se aproximar de outros. Parece desejar fazer "discípulos" e precisa de constante afirmação de seus seguidores.
9- Esse indivíduo prefere orar pelas pessoas em particular (em outra sala ou num canto isolado), para não ter de prestar contas a ninguém.
Assim, suas revelações e falsas "profecias" não podem ser questionadas.
10- Ansioso para conseguir o controle, ele reúne as pessoas e procura ensiná-las. Embora, a princípio, o ensino possa ser correto, ele apresenta "doutrinas" que não possuem fundamentos na palavra de Deus.
11- Enganando os outros com profecias carnais e falando aquilo que as pessoas gostam de ouvir, ele busca acima de tudo conseguir credibilidade. Profetiza meias verdades ou fatos pouco conhecidos, como se fossem revelações divinas, torcendo seus pronunciamentos anteriores e fazendo parecer que se cumpriram na íntegra.
12- Embora a imposição de mãos seja um princípio bíblico, esse indivíduo gosta de compartilhar um nível "mais elevado" no espírito e derrubar as paredes que prendem as pessoas, por meio da imposição de mãos.
No entanto, seu toque transmite maldição. Em vez de uma benção santa, o que ele transmite mediante seu toque é um espírito maligno.
13- Mascarando uma auto-estima deficiente com orgulho espiritual, ele deseja ser visto como a pessoa mais espiritual da igreja. Pode ser o primeiro a chorar, clamar, etc, afirmando estar recebendo uma carga de Deus. No entanto, não é diferente dos fariseus que queriam que suas boas ações fossem vistas e suas virtudes reconhecidas pelos homens.
14- Lamentavelmente a vida familiar desse indivíduo é turbulenta. Ele pode ser solteiro ou casado. Quando é casado, seu cônjuge geralmente é espiritualmente fraco, não convertido ou miserável. Esse indivíduo tem tendência de dominar todos os membros de sua casa.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Jazz!!!!

Louis Armstrong é, sem dúvida, o músico de jazz mais conhecido do público em todo o mundo. Foi chamado de “a personificação do jazz”. Seu retrato e sua voz são inconfundíveis, até para quem não é aficionado do jazz.

Nascido em Storyville, o distrito de New Orleans famoso por seu ambiente, digamos, diversificado, que incluía de bordéis até igrejas, passando por espeluncas diversas, Louis Daniel Armstrong passou a infância mergulhado em grande pobreza. Seu pai abandonou a família asssim que Louis nasceu. Dividindo seu tempo entre a liberdade das ruas e o trabalho para ajudar a família, o pequeno Louis tornou-se uma criança extremamente esperta e adaptada à vida difícil. Conseguiu comprar uma corneta e, sozinho, começou a aprender a tocá-la. Também cantava com um grupo pelas ruas para ganhar uns trocados a mais. Na noite do ano novo de 1912, por brincadeira, atirou para o alto com um revólver, e por isso foi enviado a um reformatório, onde passaria um ano e meio. Curiosamente, foi essa temporada no reformatório que o fez ter um contato intensivo com a música, tocando bugle e corneta na banda da instituição. Ali também começou a aprender harmonia. De volta à liberdade, fez diversos bicos para se sustentar, e aproveitava cada oportunidade para emprestar uma corneta e tocar onde fosse possível, dentre as inúmeras bandas que pululavam por New Orleans - uma música que, no entanto, ainda não era o jazz.

A extraordinária musicalidade inata de Armstrong, somada à disciplina técnica que havia adquirido na banda do reformatório, capacitaram-no a tocar num estilo pessoal, incisivo e virtuosístico que ultrapassava o estilo reinante em New Orleans naquele tempo. Por volta de 1917, Joe “King” Oliver, percebendo o talento do jovem, tomou Armstrong sob sua proteção, e quando foi para Chicago em 1918, recomendou Armstrong para substituí-lo na banda de Kid Ory. Louis tocou com a banda de Fate Marable entre 1919 e 1921, e em 1922 foi para Chicago para se juntar novamente a Oliver. Em 1924 casou-se com Lillian Hardin, a pianista do conjunto de Oliver (a segunda de suas quatro esposas). Por incentivo de Lil, Louis deixou Oliver e entrou para a orquestra de Fletcher Henderson em Nova Iorque, com quem ficaria pouco mais de um ano.A estréia de Armstrong como líder se deu em 12 de novembro de 1925. Nos anos seguintes, Armstrong gravaria muito, com os Hot Five de 1925-1926, os Hot Seven de 1927 e os Hot Five de 1928 - os melhores (com seis integrantes), com Earl Hines ao piano. Toda essa série de gravações é absolutamente antológica, e ocupa um lugar central na história do jazz. Nelas, o gênio de Armstrong se revela em sua plenitude. Durante esse período, Armstrong também trabalhou com inúmeras orquestras. Foi por essa época que ele trocou definitivamente a corneta pelo trompete. A partir de 1929, Armstrong deixa os conjuntos pequenos e passa dezenove anos trabalhando apenas à frente de grandes orquestras, sempre como estrela absoluta. Em 1932 e 1933 fez suas primeiras turnês pela Europa. Em 1938 Louis e Lilian se divorciam e ele se casa com Alpha Smith. Em 1942 casa-se com Lucille Wilson, que seria sua esposa até o fim da vida. Nos anos 40, especialmente com o declínio do swing no pós-guerra, a música de Armstrong começou a ser considerada pelo público como um tanto fora de moda. Em 1948 forma o Louis Armstrong and His All Stars, um sexteto de grandes músicos, nos moldes do seu segundo Hot Five, agora com a participação do ex-clarinetista de Duke Ellington, Barney Bigard, o notável trombonista Jack Teagarden, o baixista Arvel Shaw, o grande baterista Sid Catlett, e o mestre Earl Hines ao piano. Esse conjunto se revela o contexto ideal para a arte de Armstrong, e com ele faz turnês por todo o mundo. No entanto, com o passar do tempo, ocorreram sucessivas mudanças no pessoal dos All Stars, o padrão musical caiu sensivelmente, e a música se tornou mais previsível.

Nos anos 50 e 60, Armstrong se tornou uma celebridade sem paralelo no mundo da música popular, graças não só às suas turnês e gravações, mas também, às suas participações em filmes. Apesar de ter sofrido um ataque cardíaco em 1959, continuou ativo e realizando turnês. Enfrentou algumas críticas por parte dos ativistas negros norte-americanos, pelo fato de não militar mais ativamente no movimento dos direitos civis. Porém é preciso lembrar que, naquela época, Louis já se aproximava dos 60 anos de idade, e pertencia a uma geração diferente daquela que estava assumindo a linha de frente dos protestos e da militância no final dos anos 50 e ao longo dos anos 60. Armstrong trabalhou até os seus últimos dias, e morreu dormindo em sua casa, em Nova Iorque, em 6 de julho de 1971.
Numa avaliação objetiva, no plano musical, toda a fama de Armstrong, de proporções quase mitológicas, é plenamente merecida. Ele efetivamente redefiniu o jazz, e foi o seu primeiro grande virtuose. Em primeiro lugar, Armstrong expandiu os limites de seu instrumento, ampliando a extensão do trompete até notas consideradas inacessíveis aos executantes anteriores, de tão agudas. Seu som é límpido e quente, com um vibrato absolutamente regular nos finais de frases, como poucos na história do jazz. Seu fraseado é admiravelmente focalizado e, acima de tudo, inventivo: Armstrong inicia e termina suas frases em pontos que nunca são óbvios. Sua improvisação nos depara uma imaginação que parece inesgotável. A influência de Armstrong pode ter sido mais direta ou indireta, dependendo das épocas e dos estilos em voga, porém nunca desapareceu completamente; está presente em todo o jazz. A maioria dos trompetistas que vieram depois de Armstrong têm alguma dívida para com ele.

Com o passar dos anos, Louis começou a cantar cada vez mais, às vezes até mais do que tocar, e foi principalmente essa imagem que ficou gravada no inconsciente coletivo - a de cantor e entertainer, mais do que trompetista. Alguns críticos consideram a propensão cada vez maior de Armstrong para cantar como um sinal claro de declínio ou acomodação no plano musical. Porém é preciso entender o canto de Armstrong como sendo mais uma faceta de seu talento, que já se manifestava em algum grau desde os anos 20. Com uma voz singular e sem paralelo na história da música - embora se tenha freqüentemente tentado imitá-la - Armstrong era um grande cantor. O timbre rouco e grave teria sido considerado esdrúxulo em qualquer outro contexto, porém para o jazz se mostrava um instrumento admirável. A entonação aparentemente “preguiçosa” escondia um timing perfeito e um senso rítmico impecável, que dava a cada frase o recorte perfeito. Uma outra característica única da voz de Armstrong era a maneira pela qual ele mantinha o vibrato mesmo nas consoantes finais das palavras (“ar-r-r-r-r”, “is-z-z-z-z”, etc). Finalmente, deve-se destacar que ele era um cantor imensamente expressivo, que valorizava cada verso da letra na medida exata.


Acima de tudo, Armstrong demonstrou, ao longo de toda a carreira, possuir uma personalidade generosa, em termos tanto humanos como musicais.

Editado por santoscecilio em Ago 19 2008, 13h

ALERTA!!!!!+Uma seita metida

CULTURA RACIONAL
Tipo: Seitas e heresias / Autor: Administração do site

O FUNDADOR


A Cultura Racional (CR) e seu fundador são identificados nas suas publicações como sendo um "uno indivisível". O fundador da Cultura Racional - Manoel Jacintho Coelho - torna bem patente sua importância em todas as doutrinas pregadas pela seita. Quando nos propomos a falar sobre Cultura Racional (CR) não podemos nos esquecer de que Manoel Jacintho Coelho é Cultura Racional e Cultura Racional é Manoel Jacintho Coelho. Ambos se confundem, se entrelaçam, fazem parte do uno e indivisível (JR - Jornal Racional - 9/85 - o negrito é nosso). Nasceu no dia 30 de dezembro de 1903, e no dia do seu nascimento os jornais noticiaram a queda de um meteoro no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro, mas foi um erro da imprensa. Tratou-se, na verdade, de um corpo de massa cósmica que ao longe parecia uma estrela, e que, depois de penetrar paredes, entrou no corpo de um bebê que nascia naquele instante (UD - Universo em Desencanto - 8/894.149; JR - 11/12/84).
Segundo a CR, essa criança cresceu e, 32 anos depois, confirmava seus dotes cósmicos ao receber do mundo racional uma série de mensagens que se caracterizaria numa coleção intitulada Universo em Desencanto. Surgiram, assim, por meio de Manoel Jacintho Coelho (MJC), o mestre, os fundamentos da CR. O Sr. Manoel é o único ser desta galáxia terrestre que nasceu com o raciocínio plenamente desenvolvido e com a missão de trazer à humanidade o conhecimento de si mesma, de todos e de tudo, através do desenvolvimento do raciocínio (JR - 9/85, p. 3).
É um homem humilde dos mais humildes, simples dos mais simples e tolerante dos mais tolerantes, sem vaidades e sem ambições, julga a matéria como ela é... Somente pensa no bem de todos e somente trabalha noite e dia para a salvação de todos (UD - 83.148).

Não parece ser tão humilde assim o Sr. MJC como as publicações acima apontam, pois reclama para seu nome importância especial. Afirmam seus seguidores que alguns arriscam dizer que MJC é um deus ou um todo-poderoso, alguns dizem ser ele um santo.

O que quer dizer Manoel? Manoel, em hebraico, quer dizer: 'Deus está na Terra'. E em outras línguas quer dizer: 'O Salvador' (UD - 55.98). "Ele é muito mais que um pai.O Pai eterno que está aqui para mostrar luz."Afirma a seita sobre o fundador. Em segundo lugar identifica-se como o que veio trazer paz à terra, assumindo a posição de Jesus que é chamado o "Príncipe da Paz" em Is 9.6. Dele se diz: Carioca, com a cor dos nativos, a cor de bronze, a cor da união de todas as raças, que veio trazer paz, o amor, a fraternidade e a concórdia entre todos universalmente (JR - 82, p. 2).

Depois dos exemplos expostos, não é de se estranhar que o Sr. MJC se coloque na posição de Jesus Cristo, nosso Salvador pelas reivindicações que faz de si mesmo. Alega que seu nome - Manoel - assemelha-se a Emanuel; Deus está na Terra; Deus conosco. Como sabemos pela leitura da Bíblia, Emanuel é um nome aplicado exclusivamente a nosso Senhor Jesus Cristo (Isaías 7.14; cf. Mateus 1.21-23).

Da forma como a Bíblia descreve o surgimento da estrela anunciando o nascimento de Jesus em Belém (Mt 2.1-11), o nascimento de Manoel Jacintho Coelho foi sobrenatural, pois na ocasião se deu a queda de um meteoro pousando sobre sua casa. Para um leitor atento da Bíblia a linguagem usada pela CR com relação ao mestre MJC não é estranha. Jesus no sermão profético anunciou o surgimento de falsos cristos, porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos (Mt 24.5).

COMPARADO A DEUS


Não satisfeito em se identificar como sendo Jesus, ele vai mais além e reivindica sua condição de Deus, Pai. As publicações afirmam dele: Ele é muito mais que um pai. O Pai eterno que está aqui para mostrar a luz. E ele, com extrema paciência de Deus que é... Ele veio para ser pai! O Pai das gerações, por estarem ligadas a ele, através do desenvolvimento do raciocínio. Dirigindo-se a um grupo de turistas que visitava o local de sua residência, no Rio de Janeiro, entregou-lhes uma mensagem para o ano de 1984, nos seguintes termos: "Agora que vieram fazendo todo o sacrifício, enfrentando tudo, para homenagear o 'Verdadeiro Deus', todos irão melhorar de situação e de saúde e terão sua recompensa pelo esforço e sacrifício feitos durante essas longas viagens. Serão beneficiados e protegidos pelo Verdadeiro Deus, que é o Racional Superior que vos fala" ("Mensagens para o ano de 1984" - Zero Hora - 1/1/1984). (JR - 7,8/95) Sem temor coloca-se na mesma posição do Pai Celestial, pois: diz ser muito mais que um pai: o "Pai Eterno"; alega que é o verdadeiro Deus.

Essas pretensões são condenadas pela Palavra de Deus (Nm 23.19; Os 13.4; Rm 4.22-23; 1 Jo 2.18). Dizendo-se Deus, não dispensa essa honra. De si mesmo é dito: Por esta razão, algumas pessoas chegaram e chegam aos seus pés, ajoelhando-se, beijando-lhe as mãos e os pés, sussurrando com lágrimas nos olhos: O Senhor é Deus (JR - 1/86, p. 5).
Como pode um homem de quem se diz ter o raciocínio plenamente desenvolvido não ter consciência de sua condição de homem, pecador (1 Jo 1.8, 10), e aceitar a adoração que só Deus merece? (2 Ts 2.4) Este foi o desejo de Satanás: tornar-se Deus, e por isso foi lançado fora do céu (Is 14.12-14; Ez 28.14-16).

CULTURA RACIONAL

Origem:A CR foi fundada no antigo Distrito Federal, em 1935, no Méier, na rua Lopes da Cruz, 89, num centro espírita denominado Tenda Espírita Francisco de Assis (UD - 8, 31.48). Embora fundada naquele ano, somente passou a ser divulgada a partir de 1970. O fundador recebeu a ordem de fechar o centro espírita porque havia chegado ao mundo uma Nova Era: a era do racional (UD - 8, 31-48).

Finalidade:A Cultura Racional é a cultura do desenvolvimento do raciocínio, do mundo que deu origem a este em que habitamos, por isso não é religião, seita ou doutrina, nem tampouco é ciência, filosofia, nem espiritismo. E também não precisa de igreja, sinagoga, mesquita ou casa de pregação. Esta cultura não ataca, não defende, não humilha, é a favor de todos. Interessa a toda a humanidade, pois é o conhecimento de onde viemos e para onde vamos, como viemos e como vamos, por que viemos e por que vamos (JR - 11, 12/82, p. 18).(sublinhado é nosso) .Essa seita adota a mesma estratégia do espiritismo, da maçonaria, da Ordem Rosa-cruz e de outras tantas organizações em negar sua condição de entidade religiosa. Sua finalidade - afirma - é apenas filosófica que procura responder às perguntas: de onde viemos e para onde vamos; como viemos e como vamos; por que viemos e por que vamos. Para chegar a esse conhecimento, basta ler os livros intitulados Universo em Desencanto. Isso dá origem a um movimento de leitores em torno dos livros publicados por MJC.

Embora pretenda ser ecumênica, a CR não se omite de citar freqüentemente a frase: A CR é a verdade das verdades: Logo recebi a prova luminosa de que a Cultura Racional é o caminho da verdade das verdades, o único capaz de trazer libertação a todos os seres da terra e do espaço (JR - 10/78, p. 7 - o negrito é nosso).
Em seguida, vai mais além ao afirmar: A Cultura Racional não é uma religião, talvez seja A Religião no sentido alto do termo. Já disse uma vez: a palavra religião vem de religar, reunir, repor, recolocar o homem à Força Suprema. Nesse sentido, talvez se possa entender a Cultura Racional não como uma religião particular (com clero particular, com uma liturgia); não é. Pode ser A Religião, o Conhecimento que religa o homem à natureza; reúne o homem à sua origem, tendo em vista o seu fim (JR - 4/86, p. 3 - grifo nosso). Diz mais: Não existem duas verdades. A verdade é uma só: É Racional (JR - 11/75, p.10 - grifo nosso).

Ao declarar numa publicação que não é organização religiosa e noutra alega ser "A Religião" faz-nos parecer lobo vestido de ovelha, como apontou Jesus em Mt 7.15-16 - A CR se veste de ovelha, mas na verdade é lobo. Usurpa assim a posição ímpar de Jesus- "o único caminho, a verdade e a vida." (Jo 14.6). Propõe-se a religar o homem a Deus através da literatura da coleção Universo em Desencanto, enquanto que o caminho correto, segundo as Escrituras, é Jesus (1 Co 3.11;1 Tm 2.5; Hb 7.25).

Características:Os adeptos usam roupagem toda branca (calça e camiseta) com o símbolo do grupo (um portal) e postam-se nas esquinas e praças com cavaletes, onde expõem gravuras explicando a origem do mundo, conforme consta no livro Universo em Desencanto. Andam normalmente em grupos, com instrumentos musicais, denominando-se caravaneiros. Seu período de trabalho é quase sempre aos domingos pela manhã.
Para justificar sua roupa branca e o livro que divulgam, fazem algo nada comum à seita: citam a Bíblia, no livro de Apocalipse 22.14 (só que de modo truncado), ... felizes daqueles que estão lavando os seus mantos para vestirem-se de branco e terem a felicidade de entrar pela porta da cidade... com palmas nas mãos e um livro...

A transcrição correta do versículo diz: Bem-aventurados aqueles que lavam suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas. O texto bíblico afirma que a pureza dos vestidos é por terem sido lavados no sangue de Jesus e não pela leitura dos livros UD, como também não consta a expressão um livro (Ef 1.7; 1 Pe 1.18-19; 1 Jo 1.7; Ap 1.5).

UNIVERSO EM DESENCANTO

Universo em Desencanto é uma coleção de livros lançada pela CR que se apresenta como uma "bíblia" para eles. Os adeptos explicam o sentido do vocábulo desencanto, afirmando que significa cada um no seu canto, cada um no seu lugar - o Mundo Racional. Buscam com isso dar solução a tudo e a todos os problemas - cada ser no seu canto (UD - 871.133; 13.12; 13.13).

Como resultado da pesquisa no livro Universo em Desencanto, afirmamos que se trata de obra de origem mediúnica (ou espírita), que pretende narrar ao leitor a origem da Terra, as etapas de sua formação ou degenerescência e propor remédio para os males presentes e futuros.
Justificamos nossa afirmação de que UD é uma obra de origem espírita por ter seu fundamento em uma sede espírita. Veja algumas afirmações que mostram a origem do UD: A Umbanda não parou - aqui está a continuação da umbanda e de todo o mundo espiritual (quando fala aqui, ele se refere ao livro UD).

Esse conhecimento de Cultura Racional nasceu da umbanda. É a continuação da umbanda e de todo o espiritismo filosófico e científico e de toda a ciência filosófica e científica... Foi o primeiro passo para se encontrar a meta final, que é o princípio e o fim de tudo e da vida humana e por isso o espiritismo não parou (JR - 9/85).

Mais uma declaração provando ser a CR de origem mediúnica e conseqüentemente também a coleção UD: Nos outros centros espíritas há Cultura Racional. No centro espírita Marinheiro, em São Paulo, foi nomeado pelos Orixás o Sr. Diomar como presidente do centro e Guia Espiritual de Umbanda... Então nomearam o Sr. Diomar como Guia Espiritual de exu, porque é uma pessoa que está mais ou menos ligada à Energia Cósmica, tendo em mãos o livro que faz a ligação com o Mundo Racional, para encaminhar a humanidade ao encontro de seus irmãos de origem, o Mundo Racional (JR - 5/78, p. 13 - grifo nosso).

Como se observa, a maior difusão do livro se dá em centros espíritas e terreiros de Umbanda. Embora procurem disfarçar o título das entidades com que se comunicam, na verdade, esses seres chamados do mundo racional não são outros senão os mesmos a que os espíritas dão o nome de espíritos de mortos mas que, na verdade, são espíritos demoníacos. Em Apocalipse 12.9 se diz: E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o diabo e Satanás, que engana todo o mundo. Essa fraude diabólica tanto mais notória se faz quando se pode discernir que a CR e os habitantes do mundo racional nada mais são que demônios que povoam os ares (Ef 2.2; 6.12; 2 Ts 2.9-10). Sendo demoníaca sua origem, é condenada por Deus (Dt 18.9-12; Is 8.19-20).


AS ORIGENS DO PLANETA TERRA


A coleção UD descreve a origem do planeta Terra ou da humanidade de modo bastante irracional e infantil. Dizem: A verdadeira origem da humanidade - Este mundo em que habitamos surgiu do mundo racional, numa deformação de sua origem. No mundo racional existia um pedaço de planície que não estava pronto para entrar em progresso e uns tanto que, fazendo uso da vontade, por conta própria, precipitaram o resultado: esse pedaço, por não estar pronto, começou a descer e descendo sempre, até chegar e ficar o mundo como está (Álbum, p. 1).

Quando tais declarações são confrontadas com a Bíblia, podemos descobrir a infantilidade e a irracionalidade de tais ensinos. Deus é o Criador do universo como apontam os textos de (Gn 1.1; Hb 11.3; Ap 4.10-11). Depois de criado é dito que Deus viu que tudo quanto tinha feito era muito bom (Gn 1.31). Entretanto, o homem, usando de seu livre-arbítrio tomou do fruto da árvore da qual Deus lhe dissera para não comer (Gn 2.16-17; 3.1-5) e assim trouxe a maldição sobre a terra criada que se estendeu a toda a humanidade (Gn 3.17; Rm 3.23; 5.12).


A PREEXISTÊNCIA DO HOMEM

A CR tem uma maneira singular de explicar a preexistência do homem admitindo a evolução. Afirma que: O princípio foi de monstros. De monstros para selvagens. De selvagens para bicho racional. De bicho racional para ser humano (Álbum, p. 13).



Jesus Cristo é a"pedra angular" do cristianismo.

Dizem as Escrituras que a criação não passou por evolução. Os seres inferiores foram criados cada qual dentro de sua espécie: "E fez Deus as bestas-feras da terra conforme a sua espécie. E assim foi. E fez Deus as bestas-feras da terra conforme a sua espécie, e o gado conforme a sua espécie, e todo o réptil da terra conforme a sua espécie. E viu Deus que era bom."(Gn 1.24-25). Da mesma forma o homem que foi criado perfeito por Deus (Ec 7.29).

AS ETAPAS DE TRANSFORMAÇÃO DO HOMEM.

Como se não bastasse a forma como explicam nossa evolução, a CR tem uma explicação nada racional para a involução ou retrocesso da humanidade. Dizem que, se não evoluirmos por meio da leitura dos livros UD, desceremos ainda mais na escala da degradação, chegando à seguinte situação: Daqui (ser humano) se transforma para a classe inferior que é a do irracional. Transmuta-se numa infinidade de classes de macaco;


de macaco já se transforma em outra classe - um cachorro;
de cachorro já se transforma em outra classe - de cobras;
de cobra já se transforma em jacaré;
de jacaré já se transforma em porco;
de porco já se transforma num sapo;
de sapo já se transforma em burro;
de burro já se transforma num boi;
de um boi já se transforma em carrapato;
de um carrapato já se transforma em barata;
de barata se transforma num rato;
de um rato se transforma numa mosca;
de uma mosca se transforma em urubu;

de urubu se transforma em lesma;

de lesma se transforma em galinha;

de galinha já se transforma em minhoca;

de minhoca se transforma em borboleta;

de borboleta se transforma em javali;

de javali se transforma em gambá;

de gambá se transforma em porco-espinho;

de porco-espinho se transforma numa onça.


Contrapondo tais conceitos absurdos com o título pomposo de racionalidade, a Bíblia declara que o homem logo após a sua criação já era um ser altamente desenvolvido podendo dar nome a cada um dos animais criados "E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo animal do campo..."( Gn 2-20) .O ensino da CR é reencarnacionista hinduísta, que admite a metempsicose. A metempsicose admite a regressão à condição de animal inferior caso o ser humano não evolua na encarnação anterior. Retorna como animal inferior. É por isso que na Índia não se admite a alimentação de animais e se protegem insetos nocivos e animais como o rato como se fosse um ser humano em fase de carma negativo.

OS REMÉDIOS PARA OS MALES PRESENTES E FUTUROS

Enquanto falamos em salvação os adeptos da CR falam em imunização racional. Para não chegar à situação final da onça, na escala descendente exposta na obra Universo em Desencanto, a solução é encontrar a imunização racional. E, para chegar à imunização, só há uma solução: a leitura freqüente dos respectivos livros UD. Daí o homem pode evoluir:
de ser humano para Aparelho Racional; de Aparelho Racional para Racional; de Racional, passam para o grau de Supremacia Racional; e do grau de Supremacia Racional, passam para o Racional Puro, limpo e perfeito, no seu verdadeiro mundo de origem (Álbum, p. 1).

A MÁQUINA DO RACIOCÍNIO

A humanidade tem três máquinas dentro da cabeça. A primeira máquina, a máquina da imaginação; a segunda máquina, a do pensamento; e a terceira, a do raciocínio (JR - 10, 12/84). É assim que a CR define o raciocínio. A partir de 1935, o mundo entrou no terceiro milênio, no ano em que surgiu a CR.

Assim, no primeiro milênio a natureza sintonizava com a energia magnética desenvolvendo a imaginação; no segundo milênio com a energia elétrica desenvolvendo o pensamento e agora entramos no terceiro milênio, onde a sintonização é feita por meio de Energia Racional desenvolvendo o raciocínio... As energias elétrica e magnética funcionaram em conjunto durante dois milênios (JR - 7, 8/85, p. 3).

O raciocínio é o ponto vital da vida eterna. Nele estão todos os recursos para a solução das causas do sofrimento da humanidade (JR - 11, 12/82, p. 26).


Você leitor entendeu a linguagem "racional" da entidade? É próprio citar Romanos 1.22: Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos (Romanos 1.22).


A LIGAÇÃO COM O MUNDO RACIONAL

Segundo a CR, a ligação com o mundo racional é feita através de uma parte do cérebro humano, que estava paralisada por estarmos ligados à energia deformada (elétrica e magnética). Essa parte do cérebro humano chama-se glândula pineal ou hipófise, conhecida como a glândula do raciocínio.

Para abreviar a ligação de todos ao seu verdadeiro mundo de origem - o Mundo Racional - é preciso soltar o embrião magnético a que estava preso o raciocínio, tolhido de funcionar por não ter chegado ainda a sua época, o seu tempo, a sua fase.

Dizem eles:

A glândula pineal, quando desenvolvida pela energia própria do desenvolvimento que é a energia racional, defende a criatura de qualquer categoria de enfermidade, pois gera no sangue uma espécie definida de leucócitos ou anticorpos que torna impossível a vida dos agentes patogênicos. A energia racional elimina a causa dos males, imunizando a pessoa dos efeitos negativos das energias elétrica e magnética, tornando a criatura que a desenvolveu apta a se comunicar com qualquer pessoa em qualquer lugar ou distância sem uso de palavras (JR - jul./ago./1985; 5/1986; 9/1983).

O centro divino, oculto dentro da cabeça de cada indivíduo em contato com o mundo de onde ele veio, o mundo racional, esclarece o problema mundial, que sempre afligiu a humanidade: a sua origem - de onde viemos e como voltar para lá (JR - 1/86; P. 4).

Errando na identidade de Jesus...perde-se a vida eterna.


Recomendam a leitura do livro UD para atingir a imunização racional:
Como fazer para atingir o estado de imunização racional? Vivem no mundo com as entranhas fracas de tanto pensar e no momento que lêem, o pensamento encontra-se tão abatido, que acabam de ler e nada sabem explicar a contento, precisando ler constantemente para ir refazendo a saúde, fortalecendo a mente e guardando o que lêem para terem em si o saber e saberem esclarecer os demais (UD volume 8, p. 67, pergunta 127; JR - 6/78, p. 4).

Ligação ou ilusão?


Essa salvação ou imunização pelo desenvolvimento do cérebro através da leitura dos livros Universo em Desencanto é, fora de dúvida, outro evangelho (Gl 1.8-9; 2 Co 11.4). Lemos ainda em 1 Coríntios 2.14: O homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. A Cultura Racional trocou o plano de salvação apontado na Bíblia pelo desenvolvimento do cérebro ou do raciocínio, quando a salvação está na pessoa augusta de Jesus Cristo (Jo 3.16; 5.24; 5.8; 1 Co 15.3-6).


A propósito, diz ainda Paulo: Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens. Porque, vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados. Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as fracas deste mundo para confundir as fortes. E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são. Para que nenhuma carne se glorie perante Ele (1 Co 1.25-29).


Discos Voadores


A CR tem profunda intimidade com discos voadores e seres extraterrestres. Em seus folhetos, programas de rádio e no Jornal Racional, são comuns as citações a espaçonaves e seres intergalácticos. Bem-aventurados estes OVNIs, Perfeitas Energias do Consciente Supremo, cuja pureza não fará pairar nenhuma dúvida sobre o resgate das sementes deformadas, pois é chegado o tempo de curar a lesão responsável pela amnésia e a inconsciência dos entes para com sua base de origem (JR - 9/78, p. 11 - o negrito é nosso).
É só desenvolvendo o raciocínio que a humanidade pode entrar em contato com esses habitantes do mundo racional, que muitos tratam de discos voadores, porque a fase natural da natureza é a fase racional. E nesses livros, que são deles, todos entrarão em contato com eles, pelo desenvolvimento do raciocínio. Lendo e relendo o raciocínio é o que basta para desenvolver o raciocínio (JR - 11, 12/82).


Em primeiro lugar, a Bíblia não menciona coisa alguma sobre a existência de seres em outros planetas, denominados habitantes do mundo racional. Em Gênesis 1.14-18 lê-se que as estrelas e céus foram criados para sinais, estações, dias e noites, não como lugar de habitação de qualquer espécie de seres. Deuteronômio 4.32 diz que Deus não tem aliança com outros seres no Universo fora do homem, que Ele mesmo criou. O único planeta habitado, mencionado na Bíblia, é o planeta Terra (Is 45.12).Em segundo lugar, a Bíblia ensina que a vinda de Cristo foi planejada e ordenada desde a fundação do mundo, a fim de que fosse efetivada no tempo próprio (At 2.22-23; Gl4.4-6). Tendo Jesus morrido pelos pecados da humanidade, diz a Bíblia que ele não morre mais. Seu trabalho de salvação está completo, terminado (Rm 6.9; Hb 9.22; 10.12). Entretanto, ao morrer pelo pecado do homem foi absolutamente necessário que ele também se fizesse homem, para que pudesse representar legitimamente a humanidade (Fp 2.5-8; Hb 2.17-18; 4.15). O problema dos seres racionais extraterrestres que deram margem à degenerescência, se de fato existirem, exigiria que Jesus nascesse no mundo racional, possuísse uma natureza idêntica à deles e por fim morresse por eles, para redimi-los como fez com a raça humana. Tal não aconteceu porque Jesus não morre mais, é imortal (Hb 2.17-18; Rm 6.9).
Jesus anunciou o surgimento de falsos cristos.

Por último, a Bíblia declara que os últimos dias seriam caracterizados por sinais e prodígios de mentira, e os discos voadores poderiam muito bem ser parte desses sinais de que fala a Bíblia (2 Ts 2.9-11; Lc 21.11). Em Efésios 2.2 diz-se que Satanás é o príncipe das potestades do ar. No original grego, o vocábulo potestades (exousia) é um substantivo coletivo, significando o inteiro império de espíritos maus, e o vocábulo ar (aer) significa mundo atmosférico, circundando a Terra. Se a atmosfera é uma região de poderes demoníacos, de acordo com o texto podemos facilmente entender que podem existir poderes demoníacos nos tais discos voadores - caso existam. A teoria de que os discos voadores podem ter origem satânica tem mais consistência, à luz da Bíblia, do que a crença em seres do mundo racional procurando entrar em contato conosco, mormente porque suas mensagens se contradizem ao Evangelho de Cristo. Não ignoramos ser possível aos demônios forjar milagres e manipular a matéria, tomando forma humana, de objetos, de seres etc. (Êx 7.9-12; 19-22; 8.17-19). Não seria de se estranhar que fizessem uma pedra grande parecer um disco voador.

Mas qual a verdadeira questão por trás da crença nos discos voadores e a quem interessaria? Imagine que, por ocasião do arrebatamento, os cristãos resgatados venham a ser identificados como sementes deformadas que, a fim de curar a lesão, tenham sido transportados para uma região desconhecida - a base de origem - preservando-se na Terra os racionalmente desenvolvidos (veja citação acima: JR - 9/78). Tal colocação, além de discriminatória não se alinha às pretensões diabólicas de manter cegos os homens à realidade da iminente volta de Cristo, bem como à constatação deste fato, uma vez efetivado?

Jesus Cristo:Jesus Cristo é a pedra angular do Cristianismo (1 Co 3.11; Tt 4.11-12). A fé, a esperança, o amor, enfim, a vida do verdadeiro cristão está firmada em Cristo. Vemos em Cristo nosso Senhor, Salvador, o Amor. Não se fala em Cristianismo sem considerar o soberano poder de Jesus Cristo.


A maneira como MJC vê Cristo é completamente diferente da nossa. Qualquer cristão sincero repudiaria seu ponto de vista. Veja o que ele responde à pergunta:
Quem foi Cristo, o que é que o senhor me diz de Cristo? Como a Cultura Racional vê Cristo? Resposta de MJC: Cristo foi um filósofo do seu tempo, igual a uma infinidade de filósofos que existiram no nosso mundo, como Buda, Alá, Maomé, como Jeová e outros tantos. Cada um criou sua filosofia diferente uma da outra.


É impressionante o conceito herético que MJC tem de Cristo falando dele como filósofo. Prova que o desconhece por inteiro. Ademais, Alá é o nome do deus do islamismo que, mesmo na crença islâmica, nunca esteve na Terra, só mesmo na cabeça "iluminada" de MJC. Quanto a Jeová, é um nome que se aplica às três pessoas da Santíssima Trindade (Mt 28.19 comp. Sl 83.18; Jr 23.5-6; 2 Co 3.17-18). Pelo fato de ele citar Jeová e Cristo, subentende-se que estava se referindo ao Pai, que nunca viveu neste mundo, humanamente falando.

Comparar Jesus com filósofos, sejam eles quais forem, é outro grande absurdo para quem crê nas Escrituras Sagradas. A Bíblia diz que as palavras de Cristo jamais passarão (Mt 24.35), o que, seguramente, é demais para um filósofo. Poderia um filósofo possuir títulos de Isaías 9.6? "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.


Autor deste artigo:Pastor